Durante um evento realizado pela Secretaria de Participação Cidadã da prefeitura da cidade de Embu das Artes, em São Paulo, o gestor e palestrante do Núcleo de Direitos e Diversidade Paulo Marcelo de Oliveira afirmou que os registros de psicólogo do pastor Silas Malafaia e da ativista cristã Marisa Lobo haviam sido cassados pelo Conselho Federal de Psicologia.
Porém, uma das pessoas presentes ao evento, pesquisou sobre o assunto na internet e descobriu que a informação não era verdadeira. Com a informação em mãos, essa pessoa entrou em contato com a psicóloga Marisa Lobo através de seu site Psicologia Cristã para contar o ocorrido.
Através da denúncia realizada por essa pessoa, a psicóloga Marisa Lobo entrou em contato com a prefeitura de Embu das Artes cobrando explicações sobre as afirmações realizadas pelo palestrante do Núcleo de Direitos e Diversidade da Secretaria de Participação Cidadã.
O secretário responsável pela pasta, Paulo Vicente, e o prefeito da cidade, Francisco Brito, não emitiram nenhum comunicado oficial, porém o palestrante Paulo Marcelo de Oliveira se desculpou formalmente pela informação equivocada, num comunicado enviado à psicóloga Marisa Lobo e distribuído à imprensa.
Em seu comunicado, Oliveira afirma que não teve “a intenção de derrogar a imagem do Pastor e Psicólogo Silas Malafaia e a Psicóloga Marisa Lobo”, que “Psicóloga Marisa Lobo vem desenvolvendo constantes diálogos e ações para combater a homofobia em nosso país, assim como trabalham para que as diferenças sejam respeitadas”.
Em declaração dada por Marisa Lobo à Redação do Gospel+, a psicóloga afirmou que “esta história de grupos GLBTT e professores em sala de aula nos citarem como exemplo de homofóbicos e/ou antiéticos, está se espalhando pelo Brasil”.
Lobo ressalta ainda que é importante marcar postura: “Querem respeito terão que nos respeitar. Quero retratação. Foi um funcionário de um órgão público usando um equipamento da prefeitura para destilar ódio contra cristãos, pois o comentário foi cristofóbico, foi de preconceito e perseguição religiosa, e pior, foi para induzir o povo presente ao erro, e de forma subliminar impor medo aos presentes, foi claramente uma forma de ameaça. Estou aguardando até agora uma posição da prefeitura”.
Confira abaixo a íntegra da nota enviada pelo gestor do Núcleo de Direitos e Diversidade da Secretaria de Participação Cidadã da prefeitura de Embu das Artes:
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