Gritando “Ala é grande”, uma multidão de muçulmanos espancou brutalmente um cristão copta no final do mês passado no Egito. O incidente ocorreu porque a polícia ao invés de proteger a vítima, apoiou os assassinos.
Fontes coptas afirmam que no início de outubro, 36 cristãos foram mortos enquanto faziam um protesto pacífico nas ruas da capital egípcia. Eles pediam maior proteção por parte do Estado. Uma nota oficial do governo egípcio afirmou que os soldados apenas revidaram os ataques com armas de fogo dos cristãos e afirmou que de três soldados morreram no confronto.
Em maio deste ano, igrejas foram atacadas por multidões enfurecidas durante a onda de protestos no país. Algumas autoridades coptas declararam apoio ao ex-presidente Mubarak, o que irritou muitos muçulmanos.
O Exército assistiu sem intervir enquanto igrejas eram incendiadas, o que incentivou radicais a tomarem a lei nas próprias mãos. O dilema que vivem os coptas espelham a situação das minorias cristãsem todo o Oriente Médionesse período em que os governos estão mais preocupados em se defender do que preservar a paz e a tolerância religiosa que nunca foi forte na região.
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